quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Dark Romances!

Semana passada fui ao cinema (meu marido não perde o 007 por nada nesse mundo!) e vi o trailer da última parte do "Amanhecer". Como li a série "Crepúsculo" e companhia durante o final meio complicado da gravidez, acho que não postei nada sobre o assunto aqui no blog. Então, aproveitando a deixa do filme, quero deixar claro que os livros são infinitamente melhores! Quem ficou curioso e foi ao cinema conferir os filmes, não pode deixar a curiosidade morrer na telona, tem que conferir os livros. A história de Isabella e Eduard fez tanto sucesso que desencadeou uma série de livros com temática parecida, misturando romance e algo de sobrenatural. Em algumas livrarias utiliza-se o termo "dark romances"para fazer menção a esse tipo de livro. 
Quanto à série de Stephenie Meyer, todos eles são bons, mas meu preferido é o mesmo o último.
O quarto livro, "Amanhecer", reúne tudo de bom, do meu ponto de vista: casamento, amor, louco amor, com direito a lua de mel no Brasil (e tem lugar melhor?!) e aquele lance meio vampiro proibido que já rola desde o primeiro livro. No entanto, relendo o livro, para poder ver o filme e criticar bastante (coisa de gente chata mesmo!) percebi que podemos fazer um paralelo interessante entre o sucesso do crepúsculo e o de outra "saga" que já comentei aqui o "cinquenta tons". Pense bem, o que Eduard e Christian têm em comum? Ambos são homens muito endinheirados e dominadores dispostos a tudo por uma mulher submissa o suficiente para abandonar o resto de suas vidas e viver em função do dito cujo. A diferença é o meio empregado para convencer a candidata. Enquanto um é bem direto e incisivo o outro opta por um aproach delicado no estilo "não quero te morder, mas como posso resistir se vc é tão irresistível?!" 
O fato é que cada vez fico mais convencida de que as mulheres (evidente público alvo destas publicações) estão encantadas com a idéia de ter novamente um "macho provedor". Quem leu a coluna da Marta Medeiros na revista do Jornal O Globo, de domingo passado, viu que ela esta chegando à mesma conclusão, embora por motivos diversos. A idéia de que a mulher de hoje deseja uma dependência financeira que a de ontem tanto lutou para abolir não me causa nenhum espanto, ao contrário da Marta. Vou te dizer que se um vampirinho aparecer aqui em casa me oferecendo tudo que seus milhões podem comprar, eu não vou estender meu pescocinho não...mas se ele me garantisse um dia por semana só para mim, sem filho pra criar, processo para ler, voto para fazer, cardápio para pensar, marido para manter e casa para organizar, eu com certeza não ia usar minha gola rulê. A verdade é que essa coisa de dupla jornada já era cansativa, mas depois dos filhos, a dupla vira tripla e nem todas estão preparadas para segurar esse rojão. Posso garantir que eu não estava. A Revista Época de uns 15 dias atrás falava justamente sobre as mil dificuldades geradas pela visão da maternidade de forma idealizada. A mulher pensa que é só ter o filho e tudo será só alegrias, mas esquece que continua tendo que dar conta de todo resto e ainda criar o filhote, o que não é moleza! Bem, tudo isso não quer dizer que acho ótimo virar uma submissa completa de homem nenhum, longe de mim, mas eu bem que entendo o que o cansaço desta vida moderna pode fazer... A tendência do olhar feminino se voltar primeiro para o bolso do pretendente e depois para os seus predicados é uma realidade. Não é a toa. Quem vive uma vida escravizada pela necessidade do trabalho além de suas forças, em casa e no escritório, não curte a liberdade conquistada pelas feministas de outrora, nem sabe dar o devido valor ao seu livre arbítrio. Na verdade, nem quer saber o que isso significa. É triste, mas esse mundo capitalista está arrasando com o que há de mais feminino. Na prática, nós trabalhamos cada vez mais e temos cada vez menos tempo para o amor e para a maternidade...é uma pena, mas do jeito que a coisa vai continuo achando que a geração do Miguel vai ser uma geração de filhos únicos.

Tudo isso para dizer que os livros da série: "Crepúsculo", "Lua Nova", "Eclipse" e "Amanhecer, de Stephenie Meyer, são ótimos!! kkkkkkkk

Ops, desviei um pouquinho do tema...acho que estou tendo uma semana difícil...rsrsrsrs

Vale a pena ler os livros antes de ver o final nos cinemas, neste mês de novembro!

Segue o link para quem quiser conferir:


Bjs!