quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Terra em transição!

Sabendo do quanto gosto deste tema, minha prima Teresa me presenteou neste natal com um novo livro chamado "Planeta Terra em transição", um romance da Chico Xavier Editora, de Izoldino Resende, pelo espírito Ismael.
A primeira coisa que me chamou atenção no livro foi a palavra "psicofonia" na capa e não psicografia como muitos outros.
Na verdade, em ambos os fenômenos o livro é ditado por espírito, sendo que na psicofonia ele o faz através da voz do médium e não de sua mão, como na psicografia.
Na wikipedia, temos o seguinte significado para o termo: Psicofonia (do grego psyké, alma e phoné, som, voz), de acordo com a Doutrina Espírita, é o fenômeno mediúnico no qual um espíritose comunica através da voz de um médium.
Vivendo e aprendendo.
O livro aborda o período de meados do séc XIX até os nossos dias, explicando como se deu o processo de reencarnação de vários espíritos magnetizados durante séculos de existências equivocadas, como uma espécie de última chamada, uma última chance...para tomar o rumo certo ou pegar o próximo comboio para outro planeta em fase primitiva. Alguns deles acabam se deixando levar pelas más tendências e contribuindo para as duas grandes guerras mundiais, o que visto do lado espirita deve ter sido uma tragédia maior ainda, pelo trabalho que deu preparar tantas encarnações só para ver os mesmos espíritos se perderem pelos mesmos erros! Dá uma tristeza...
Por outro lado, algumas informações me pegaram de surpresa e não sei bem a credibilidade deste autor porque nunca tinha lido nada dele. Por exemplo, ao falar do nazismo ele explica que muitos campos de  concentração, no plano espiritual eram áreas de domínio e vingança de judeus revoltados querendo manter seus perseguidores em cativeiro, numa espécie de nazismo ao contrário. Ainda em relação ao destino de Hitler, muito embora já tenha ouvido em diversas palestras que este foi mantido em isolamento numa esfera inacessível do umbral, este livro expressamente menciona a sua retirada do planeta Terra, como algo que ocorreu tão logo após o seu desencarne.
Fora algumas dúvidas que tive em relação ao que ele narra como uma visita de um espírito da Terra a um planeta muito mais avançado, de onde teria sido jubilado... Não achei que isso seria viável dado tamanha discrepância entre o nível evolutivo do espírito e do planeta em questão, que seria um mundo superior, muito mais avançado na escala evolutiva do que a Terra.
Bem, tenho dúvidas e ponto, mas acho que mesmo quando um livro levanta dúvidas, de alguma 
maneira, é porque nos fez refletir sobre a doutrina, o que por si só já é muito bacana! 
Fica a dica de mais um livro sobre este tema tão interessante!
Obrigada, prima! Vc acertou em cheio na temática! Adorei o presente!
Até a próxima!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Na onda da Turquia!

Esse negócio de novela internacional é muito engraçado! 

Lembro que na época daquela novela "caminho das Índias" me deu uma vontade danada de ir para lá, como não fui, aproveitei para ler o "comer, rezar e amar" e passear um pouco por lá! Amei o livro da Elizabeth Gilbert, vi o filme, com a Julia Roberts, e a vontade sossegou... 

Eu nunca pensei em chegar nem perto da Turquia, mas sabe que de tanto ver e ouvir falar daquele passeio de balão pela capadócia já estou até curiosa?! As agencias de turismo agradecem, né? Minha chefe já está toda animada para conferir o que a Turquia tem de bom nas ferias dela!

Confesso que minha curiosidade, neste caso, não vai me levar tão longe (Miguel ainda não está pronto para o balão e tudo mais...), mas se der para conferir um pouquinho da Turquia sem sair do sofá, eu topo!

Eis que vagando pela livraria Argumento achei o livro da Tatiana Salem Levy, "A chave de casa", da editora Record. Ele ganhou o prêmio de literatura de Sao Paulo de 2008, segundo a contracapa, mas eu só tomei conhecimento dele agora, então, para mim foi uma novidade! E veio bem a calhar! 

A personagem principal recebe do avô uma chave da casa onde ele morou na Turquia e decide ir até lá em busca das origens da família e de uma compreensão maior sobre como esse passado influencia seu presente.

A narrativa é diferente de tudo que já tinha lido. A própria personagem vai contando sua vida por uns flashes de memórias, sem explicar detalhes, apenas criando um cenário como se fosse exatamente isso: uma recordação. A partir desses momentos isolados vai se formando um quebra-cabeça que conta a relação dela com a mãe e com um homem que foi sua grande paixão, com todos os dramas e delicias destas relações nem sempre muito fáceis...

A parte da viagem à Turquia não foi o melhor do livro, as descrições deixam muito à imaginação, mas gostei de andar a esmo por Istambul nas palavras dela! 

Acho que acabo me identificando um pouco com a busca dela, porque eu mesma já senti essa curiosidade de conhecer de onde meus avós vieram, o que seus olhos foram acostumados a mirar, quais os seus referenciais, o que os empurrou além mar, enfim, o que os trouxe para a vida na qual eu os encontrei quando vim ao mundo. 

A gente acha que vai até lá e pronto. Vai entender tudo. 

Não entende, não, mas pelo menos conhece aquilo de que só ouviu falar... Se identifica e passa a gostar daquele lugar, daquele povo, daquela paisagem que nunca tinha visto, mas que parece tao familiar! Isso não tem preço!

O livro me fez sentir um pouco essa emoção, principalmente, porque depois da Turquia ela chega a Portugal! Ali, finalmente, se encontra. Também, quem não se faz feliz em Lisboa?!

Achei um bom livro, surpreende, prende a atenção e nos leva por lugares interessantes, tem coisa melhor para um fim de semana chuvoso?

Fica a dica!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Recomeço!

Esta semana o ano começa de verdade para mim!

O recesso forense terminou e voltei ao trabalho na segunda-feira! 

Depois de tantos dias grudadinhos que dificuldade deixar o filhote novamente...

E assim começa tudo outra vez.

Este ano quero tudo diferente! 2012 foi intenso de todas as formas, sofrimento e felicidade extremos, um ano difícil do início ao fim...já estava mesmo na hora de ficar para trás. 2013 será um ano melhor, mais calmo, espero! 

Com toda a confusão de fim de ano, mais o aniversário do Miguel, acabei não fazendo aquela retrospectiva básica do ano que passou, não joguei tarô, não li os búzios, não tirei as runas, nem  mesmo pensei em uma meta para o ano novo...a única coisa que pedi a Deus na virada do ano foi saúde, mesmo assim porque estava sentindo que o desequilíbrio físico era inevitável!

Só agora que a vida volta ao normal é que consigo pensar no que passei e decidir o que quero para o futuro que já chegou: quero ser melhor.

O ano só será melhor se eu for uma pessoa melhor!

E preciso começar sendo melhor para mim mesma. Sinto uma necessidade urgente de cuidar melhor de mim. Odeio ir ao medico, mas esse ano eu vou. Detesto fazer dieta, mas este ano vou comer melhor (sem cortar nada radicalmente, apenas tentando incluir hábitos mais saudáveis). Odeio academia, mas vou escolher uma atividade física que possa fazer à noite. 

No ano passado eu pensei o tanto nos outros, na felicidade do outros, na opinião dos outros, na aprovação dos outros...que deu tudo errado! Claro! Preocupação demais com o outro e nenhuma consigo mesma é insatisfação garantida!

Preciso estar bem comigo para conviver bem com o mundo.

As divergências sempre vão existir na vida em relação, mas elas não precisam ganhar uma proporção exagerada pelas expectativas frustradas, pelas cobranças desnecessárias e pela insegurança generalizada.

O desgaste de tentar controlar tudo, acertar tudo, é sempre em vão quando parte de um esforço solitário e, no fim, acaba sendo confundido com um gesto totalitário.

Em 2013, eu quero ser melhor, viver melhor, conviver melhor...quero respirar fundo, abrir as jaelas e recomeçar.

O texto do mulher 7x7 de Isabel Clemente me ajudou a esfriar a cabeça e me deu um alento nessa difícil meta que escolhi para mim.

Segue a dica para quem ainda está em ritmo de ano novo!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Um aniversário especial!

"Parabéns, parabéns,
hoje é o seu dia que dia mais feliz!!!"

Esta semana meu filho completa um ano de vida!

Nesta primeira semana do ano, impossível não lembrar que há exatamente um ano atrás eu passava pelos meus últimos dias de grávida, para dar à luz o meu primeiro rebento: Miguel, em 05/01/2012.

Nome de anjo para um bebê nascido de um verdadeiro milagre, em um parto que tinha tudo para dar errado, embora eu só soubesse disso ali naquela hora.

Não poderia ter escolhido melhor.

Miguel foi mesmo muito protegido.

Neste primeiro ano, tudo correu bem e ele cresce forte, saudável e feliz, graças a Deus!

Não por acaso a leitura desta semana foi o livro do Diogo Mainardi, "A Queda: Memórias de um pai em 424 passos", da editora Record, lançado em 2012. 

Comprei e li em dois dias. 

A história narra a convivência dele com o filho Tito que por um erro médico sofreu asfixia no momento do parto o que ocasionou a paralisia cerebral. O livro começa explicando o momento do diagnóstico, as circunstâncias do nascimento, em Veneza, e se desenvolve contando como se deu a relação entre pai e filho nos primeiros anos de vida, ao mesmo tempo em que narra eventos da história e da arte relacionando-os com a vida de Tito. 

Ao contrário do que pode parecer, o livro não tem um apelo emocional negativo, não é triste ou deprimente. Muito pelo contrário, o autor me surpreendeu justamente por falar de modo objetivo do quanto esse filho foi bem vindo e amado desde aquele início de vida, sem deixar transparecer um "apesar da paralisia". O livro emociona porque é o relato da preocupação e do carinho de um pai que ama incondicionalmente aquele filho e passa a pautar a sua vida em função do que seria melhor para sua vida familiar.

No final, só consegui pensar que o Tito é um menino de muita sorte, porque nem todos os pais estão preparados para apoiar os filhos em toda e qualquer circunstância com tanta generosidade e abnegação. Não por falta de amor, mas por falta de força, de fé, por excesso de expectativas criadas durante toda a gravidez, por egoísmo...

O meu Miguel poderia ter sido o Tito, mas não sei se eu seria capaz de ser uma mãe tão forte. Eu não sei se eu seria um Diogo Mainardi com tanta tranquilidade. 

Neste dia, pensando no quanto Deus foi bom para nós, só posso agradecer por tudo ter sido diferente conosco. Cada sorriso, cada passinho, cada gracinha é uma benção para mim.

Tudo que desejo para este filhote é que ele se sinta exatamente assim, como eu o vejo, abençoado! Que ele seja envolvido em muito amor, muita paz e muita alegria, neste dia! Que cresça feliz para se tornar um homem de bem, como o pai. Que ele se sinta acolhido por nossa pequena família reunida para comemorar a vitória dele!

Olha que coisa mais fofa ele devorando seu primeiro livro! kkkkkk....



Sou muito, muito, grata por este primeiro aniversário!

Parabéns, filhote!