terça-feira, 14 de junho de 2011

Transição Planetária!

 O período de transição por que o planeta está passando vem causando debates e inúmeras palestras nas casas espíritas. A palestra do Divaldo Franco em abril deste ano, aqui no Citybank hall do Rio de Janeiro, abordou o tema de forma bastante profunda, até porque foi através deste médium que foi psicografado o melhor livro que já li sobre o assunto "Transição Planetária" ditado por Manoel Philomeno de Miranda. O livro explica o cenário espiritual gerado pelo tsunami de 2004, no oceano Índico, como um instrumento necessário à limpeza fluídica pela qual o planeta precisa passar. Este livro também aborda os conflitos mundiais contemporâneos como um reflexo dos sentimentos de revolta e de cobrança arraigados na nossa bagagem histórica, gerados por momentos de matança e de perseguição, como as famosas cruzadas, por exemplo. Achei especialmente interessante o modo como foi descrito o programa de reencarnação na Terra de espíritos de estágio moral bastante elevado provenientes do planeta chamado "Alcíone", com a missão de nos impulsionar a evolução em direção ao mundo de regeneração. No entanto, mesmo tendo adorado o livro, ainda fiquei com algumas dúvidas no que diz respeito ao momento da tão falada "separação do joio do trigo". Ficava pensando: se a Terra tem que virar um planeta de regeneração e se tem gente de todo tipo por aí, como seria feita essa separação, na prática?? Foi aí que a minha amiga Bete divulgou uma trilogia psicografada por André Luiz Ruiz, ditada pelo espírito Lucius, que tem início com o livro: "Despedindo-se da Terra". Confesso que ela me falou desta obra de modo bem enfático (tipo: tem que ler porque não dá pra esperar, é agora ou nunca!) e eu fiquei até meio com medo de ler...mas foi ótimo! Primeiro, porque é um romance, o que já torna tudo muito mais fácil para mim, já que adoro o gênero. Segundo, porque a narrativa é permeada de análises quanto ao comportamento dos personagens que demonstram como suas más escolhas foram ensejando um futuro diferente do que imaginavam, acarretando compromissos difíceis de serem resgatados... Essas passagens foram as mais esclarecedoras para mim, porque as escolhas deles são muitas vezes aquelas com que nós mesmos nos deparamos. O enredo tem por trama central a vida de um grupo de advogados que trabalham no mesmo escritório, obsediados coletivamente por um ex-sócio, revoltado por ter sido assassinado. Em diversas ocasiões percebe-se que entre encarnados e desencarnados, no fundo, sempre há uma opção a ser feita: esforçar-se para merecer um mundo novo ou manter-se na posição mais cômoda, arraigados ao que ainda nos torna tão primitivos, como o orgulho, o egoísmo, a prepotência, a intolerância... Na verdade, acho que só agora estou começando a entender que a separação entre quem fica e quem parte está acontecendo o tempo todo, na medida em que cada um escolhe dar um passo na direção certa ou simplesmente ficar para trás. A Bete tem razão, o momento é de reflexão e de despertar para aquilo que nos faz melhores. Afinal, "ninguém pode voltar no tempo e fazer um novo começo, mas todos podem recomeçar e fazer um novo final" (Chico Xavier).

Assim, já fica aqui a dica de dois bons livros para quem se interessar pelo tema! Agora começo a ler o segundo da trilogia: "Esculpindo o próprio destino"! Quando terminar comento aqui!

Nenhum comentário:

Postar um comentário