quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

A força do amor!

Ho-Ho-Ho!!!

É natal!

A sáude, a alegria e a união da minha pequena família são meus maiores presentes neste natal e por eles sou muito, muito grata!

Apesar de acreditar que meus maiores tesouros são imateriais, não posso deixar de agradecer também pelo conforto e pela prosperidade que me permitem proporcionar ao Miguel o que de material ele possa precisar.

Ainda mais grata fico quando percebo as dificuldades e provas que pessoas bem próximas procuram superar.

No conforto de nossos lares, do nosso escritório ou local de trabalho, nem sempre percebemos que há pessoas vivenciando realidades muito distintas. Enquanto gastamos o nosso 13° salário em presentes de amigo oculto e festas de fim de ano, a auxiliar de serviços gerais que ainda não recebeu sequer o salário de dezembro pensa em como driblar a dura realidade diante da falta do básico.

Esta semana minha leitura parecia encomendada para responder às minhas dúvidas. Enquanto o pessoal se reunia numa vaquinha para ajudar a mitigar a situação difícil de uma funcionária terceirizada do nosso escritório, eu pensava no quanto isso é pouco...voltei para casa pensando em todos os que como ela vivem um natal de dureza, sem salário, sem saúde, sem uma família acolhedora...sei lá, sem o tudo que me parece tão banal no dia-a-dia... e pensei no pouco que faço por estas pessoas. Esse pensamento me causou uma angústia...

Aí entrou o livro de Robson Pinheiro, intitulado "A Força Eterna do Amor", ditado por Teresa de Calcutá, publicado pela editora Casa dos Espíritos.

A figura de Madre Teresa, seu olhar, suas mãos, me transmitem uma força que nunca associei ao medo ou a qualquer tipo de insegurança. Suas palavras sempre carregadas de uma simplicidade chocante falavam direto aos corações de milhares de pessoas. Sua imagem me passava uma paz instantânea.

Só pela foto da capa o livro já teve um apelo enorme ao meu coração.

Quanto mais lia, mais minhas impressões a respeito desta personalidade se confirmavam...mas um trecho me surpreendeu; no qual ela faz menção à importância de superar os nossos medos e dar o primeiro passo, praticar mesmo pequenas atitudes, que podem ter um impacto maior no futuro. Acho que me surpreendi porque para mim as atitudes dela eram sempre tão grandiosas em amor, generosidade, trabalho pelo próximo...que pareciam muito distantes da minha insignificância.

Tenho certeza que a leitura foi uma resposta aos meus questionamentos desta semana!

Transcrevo a passagem de fls. 144/145 que calou minha inquietude e pode ser que fale ao coração de mais alguém:

"(...) Teimosa, muito mais que corajosa, empreendi um trabalho que começava primeiro dentro de mim. Sabia que algo eu era capaz de realizar - ou Deus, através de mim, ainda que nunca imaginasse o quanto se concretizaria. Sempre me considerei uma gota neste imenso oceano da vida, da humanidade, e assim pensei que poderia fazer um pouquinho só de cada vez; que valeria carregar apenas um tijolo, fazer ao menos uma migalha do que teria de ser feito. E, para a migalha, eu tinha coragem - muito embora jamais cogitasse que essa migalha inspiraria outras pessoas a fazer muito mais. Na verdade, passo a passo descobri que o medo cedia à medida que eu caminhava; que a coragem crescia na proporção do amor e da fé dedicados ao pouco que realizava. Descobri em mim uma força que em momento algum supus deter. Percebi que estava ao meu alcance amar intensamente, tão intensamente quanto possível, apesar de não poder fazer coisas grandiosas. Logo canalizei minhas certezas, minha esperança e minha coragem para a força do amor. Se não pudesse realizar grandes feitos, então me derramaria inteira, até que o amor doesse ao máximo, naquela pequena contribuição que eu conseguiria dar. Hoje tenho certeza de que o medo é tão somente um obstáculo a transpor, a fim de que nos impulsionemos, pela fé e pelo amor, rumo às realizações que, mesmo pequenas, podem modificar o panorama do globo. (...) Cristo, conforme compreendo sua mensagem, jamais nos pediu que fizessemos grandes feitos ou fôssemos santos, missionários. Pediu-nos apenas que amássemos. E é claro que tinha consciência, ao formular semelhante pedido, de que cada um de nós amaria numa medida e numa dimensão diferente. De modo que não há lugar para comparações entre  o que esta ou aquela pessoa fez ou faz pela humanidade; o que se pode confrontar é a coragem individual em demonstrar o amor com que se é capaz de amar (...)"

O livro é todo muito bonito e muito emocionante, mas sabe quando você uma passagem e ela fala contigo? te diz o que precisava ouvir?

Nessa passagem, Teresa de Calcutá falou para mim...

Que neste Natal, o amor nos impulsione ao abraço mais forte, ao telefonema difícil, ao email que sempre esquecemos de mandar... a realizar aquela pequena atitude que está ao nosso alcance. Que seja o amor essa força a nos aproximar uns dos outros, seja como for!

Fica a dica de um ótimo presente de natal no link abaixo:

http://www.livrariasaraiva.com.br/pesquisaweb/pesquisaweb.dll/pesquisa?ORDEMN2=E&ESTRUTN1=&PALAVRASN1=A%20FOR%C7A%20ETERNA%20DO%20AMOR

Boa leitura!!

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