sábado, 13 de abril de 2013

Uma trilogia espírita!

Hoje quero comentar a continuação de uma série de 3 livros espíritas que finalmente terminei esta semana!! (uhuuuu!!!)

Há um tempinho atrás, já havia feito um post sobre o primeiro livro o "Despedindo-se da Terra", psicografado por André Luiz Ruiz, ditado pelo espírito Lucius, da IDE editora (Instituto de Difusão Espírita). 

Fiquei devendo um comentário sobre a continuação da série composta de outros dois livros do mesmo autor, com os títulos "Esculpindo o próprio destino"e "Herdeiros do Novo Mundo". 

Na verdade, pelo que constatei depois, eles são uma série sobre o mesmo pano de fundo: o período de transição da Terra, que deixará de ser um planeta de provas e expiações, e por isso não poderá mais abrigar muitos dos espíritos que atualmente ainda permanecem a ela ligados, em uma última e derradeira oportunidade de crescimento. 

Muito embora este seja este o contexto, os livros abordam situações totalmente distintas e quem quiser pode até não ler nesta ordem certinha do primeiro ao terceiro, porque os personagens são diferentes e as mensagens também.

O segundo livro, chamado "Esculpindo o próprio destino", parte do velório de um grande político no cenário brasileiro para abordar as circunstâncias de sua morte e as consequências nefastas de uma série de responsabilidades assumidas pelo mal desempenho do cargo público que ocupava, explicando não apenas o destino deste espírito nas regiões umbralinas, mas também todo o processo de manipulação deste pelas teias da obsessão que se estabelecia já durante a própria vida e continuaria após a morte, numa espécie de escravização do espírito (que medo!).

Em paralelo, o livro compara suas atitudes com a de outros personagens que passaram por sua vida e que de alguma forma foram sendo afetados pelas suas decisões equivocadas. Uns aceitando a dor e lutando para superar as decepções e dificuldades com verdadeira dignidade e resignação; outros revoltados e orgulhosos, prontos para cometer os mesmos equívocos. 

Neste livro, o que achei mais interessante foi perceber que ninguém salva ninguém, nem mesmo os amigos espirituais, que todos temos, pois deve partir do indivíduo a busca pela salvação. Há que existir uma centelha divina a brilhar naquele ser, um pensamento ou sentimento bom em seu coração, capaz de permitir a chegada do socorro, um arrependimento verdadeiro em sua alma sofrida. Cada um pode aproveitar a mesma situação, como uma doença, por exemplo, para crescer ou para rebelar-se, ficando estacionado no erro. A cura do corpo e da alma só depende de cada um de nós, de nosso merecimento.

Por outro lado, o "Herdeiros do Novo Mundo" é um aviso, uma notificação de despejo, uma forma expressa de convocar à mudança. O livro não deixa dúvidas quanto aos entraves encontrados pelos que pretendem continuar por aqui: o orgulho e o egoísmo. É preciso arrepender-se sinceramente da conduta inadequada, cultivar a humildade sincera, praticar a verdadeira caridade, doando de si mesmo ao próximo. 

E no fim das contas ainda nos adverte que não são os centros espíritas um campo neutro imune às manipulações dos planos inferiores...ao contrário, nos convida a analisar se a nossa conduta dentro e fora dos centros está na sintonia dos princípios cristãos.

Eu fiquei desolada assim que terminei de ler, mas acho que resisti a essa leitura justamente porque sabia que seria esse o ponta pé no traseiro que eu precisava, para sair de mim e voltar a pensar minhas atividades com mais objetividade. O que estou fazendo pelo outro? quais são minhas prioridades? Trato minha funcionária como gostaria de ser tratada pelo meu chefe? Será que não reclamo demais? JULGO demais? CRITICO demais? Será que utilizo meu patrimônio para gerar os benefícios a que se destina ou desperdiço tudo que ganho em futilidades? Estou exemplificando uma conduta adequada para o meu filho? Eu tenho orado e vigiado? Basta viver sem fazer o mal? Eu preciso fazer o bem! 

A gente tece comentários e dá espaço a certos pensamentos tão inúteis...

Destaco uma passagem que me fez desejar ser muda:

"(...) Não use sua boca para as condutas levianas do Espírito, maldizendo pessoas, criticando suas vidas, fazendo fuxicos sobre condutas alheias, comentando os erros dos outros. Ao melhorar o que existe em seu coração, sua boca emitirá sinais luminosos do Bem que já habita em você. Esse é um dos exercícios diários que nunca devemos nos esquecer. Falar só o BEM, porquanto o mal não é assunto para quem deseja melhorar de verdade". (pág. 522/523)

Por fim, o livro termina com uma frase do Evangelho que resume minha maior dificuldade:

"Bem aventurados os MANSOS, porque eles herdarão a Terra".

E assim, sigo na minha constante luta comigo mesma pela humildade, calma, temperança, paciência, tolerância e todas as virtudes que preciso tanto desenvolver se quiser ficar por aqui...pelo menos eu já tenho consciência da minha deficiência...é o primeiro passo....rsrsrsrsrs

Recomendo muito essa série! Os três livros são um banho de luz e de água fria ao mesmo tempo! São um alerta que precisa alcançar o maior número de pessoas!! Vamos à luta!!

Boa leitura!

Segue o link para cada livro na ordem certinha!













2 comentários:

  1. Vou começar essa trilogia... espero aprender com o livro... gosto do livro do Lucius, pelo os que ja li, obrigado pela resenha, abraços

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  2. Bom dia, Caroline!
    Encontrei seu Blog por conta do livro "Esculpindo o Próprio Destino" e gostaria de saber se você tem um perfil no Skoob para eu seguir e ver seus livros. ;)

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